Investimentos

NDIV11: conheça mais detalhes sobre o 1º ETF que paga dividendos no Brasil

Produto contou com a GFT Technologies como uma das parceiras tecnológicas para construção da novidade em tempo recorde

- Nicholas Cappello via Unsplash
- Nicholas Cappello via Unsplash

No dia 29 de setembro, o mercado financeiro brasileiro recebeu com entusiasmo o primeiro ETF com pagamento mensal de dividendos aos cotistas do país, criado pela parceria entre o Nubank (ROXO34) e a B3 (B3SA3), custodiado pelo BNP Paribas. Estamos falando do Nu Renda Ibov Smart Dividendos (NDIV11).

O novo produto foi concebido para democratizar o acesso ao ambiente de investimentos para mais brasileiros, e contou com a GFT Technologies como uma das parceiras tecnológicas para construção da novidade em tempo recorde.
 
Francisco Michelin, diretor de Negócio de Mercado de Capitais na GFT Technologies no Brasil, conta que, da ideia inicial em janeiro deste ano, até o anúncio oficial perante o Mercado, foram meses de muito trabalho para desenvolvedores e especialistas.

Para se ter uma ideia do tamanho do impacto, nos Estados Unidos o mercado de ETFs (sigla em inglês para Exchange Traded Fund, ou Fundo Negociado em Bolsa, na tradução livre) corresponde a mais de US$ 7 trilhões, com mais de 3 mil ETFs. Por aqui, trata-se de uma grande novidade.
 
Além disso, ETFs têm um índice de referência para serem calculados e negociados – neste caso, o Ibov Smart Dividendos B3.

“Desta forma, corretoras, investidores, plataformas com vínculo com a bolsa brasileira e qualquer pessoa física (desde que vinculada a uma corretora) podem ter acesso ao produto, que paga dividendos aos seus acionistas, consideradas as companhias com maiores valores em relação ao preço das suas ações”, detalhou Michelin.
 
Para quem acompanha as oscilações do mercado de investimentos, pode parecer ofuscado o papel da tecnologia na operação de produtos e novidades como essa.

“Como alguém que esteve na linha de frente deste trabalho, desenvolvido em parceria com Nubank e B3, gostaria de ressaltar o grande trabalho desenvolvido pelos nossos especialistas em tecnologia, que trabalharam ativamente em todas as squads necessárias para tirar a proposta do papel”, escreveu o executivo. 
 
Há mais de 90 ETFs listados da Bolsa, em versões para criptoativos, renda fixa, além dos relacionados às ações que seguem o Ibovespa B3 e ISE B3 – porém, nenhum deles pagava dividendos mensais aos seus acionistas.

Esse mercado no Brasil, tem um patrimônio líquido de mais de R$ 46 bilhões, com negociações diárias de mais de R$ 1,5 milhão que envolvem mais de 500 mil investidores pessoas físicas.
 
“Fica claro que se abre uma nova área de interesse no mercado financeiro, e que pode trazer pessoas que ainda não investem na bolsa de valores para esse ambiente. No background, tudo isso só foi e é possível com grandes profissionais com conhecimento técnico, de toda a tecnologia a ser embarcada, e que conheça as dores que devem ser combatidas para um projeto ser bem-sucedido. Fico feliz em ter os mais capacitados ao meu lado na GFT para mais essa entrega que faz a diferença no mercado financeiro brasileiro”, diz Michelin.
 
“Mais pessoas hoje podem se sentir motivadas a buscar uma nova forma de renda por meio dos dividendos deste novo ETF. Para nós que estamos nas trincheiras, quebrando a cabeça para inovar a entregar as melhores soluções em favor de cada negócio, a carteira mais importante de investimentos é a coleção de clientes satisfeitos”, concluiu.