A Genial Investimentos reiterou sua recomendação de compra para as ações de Petz (PETZ3), com o preço-alvo de R$ 29,00 por papel ao fim de 2022. Isso implica em um potencial de valorização em 62,28% sobre o valor de fechamento na véspera, 16 (R$ 17,87).
Hoje (17), por volta das 11:16, as ações PETZ3 caíam 2,41%, a R$ 17,44.
Analistas da Genial ressaltam, em material onde chamaram a Petz de “o pet-shop do futuro”, pela resiliência que o setor de pet care e a boa gestão/estratégia da empresa tem apresentado, principalmente quando considerado o cenário macroeconômico desafiador que o Brasil atravessa.
Com faturamento de R$ 592 milhões, a Petz superou a expectativa do mercado por 2,6% e ficou um pouco abaixo do projetado pela Genial.
Analistas destacam que, em linhas gerais, o resultado não foi muito acima do que já era esperado, porém enxergam isso como positivo pois a empresa segue em crescimento e entrega o que promete.
Eles veem avanços em outros indicadores:
- Crescimento do Omnichannel: No ano de 2021 consolidado, a participação do omnichannel foi de 86,9% das receita bruta digital total, avanço de 7,1 p.p. em relação a 2020.
- Alavancagem reduzida: Depois do follow-on realizado pela empresa, seu índice de alavancagem (dívida líquida/EBITDA) ficou em -1,9x, o que reflete o conforto que a Petz possui de continuar com seu plano de expansão agressivo.
- Margem Bruta: A margem bruta da empresa ficou em 42,9% no 4T21, avanço de 2,3 p.p. a/a. Para o ano consolidado, o valor foi de 41,0%, 0,4 p.p. acima de 2019. Apesar do avanço ser marginal, a Genial vê isso como um bom sinal, pois mesmo diante de um cenário onde o varejo como um todo sofre, a Petz consegue manter estabilidade em sua rentabilidade e continua com investimentos para financiar seu crescimento.
A Genial acredita ser possível que a Petz sofra com vendas e rentabilidade no curto/médio prazo (a taxa básica de juros – a SELIC – está em um ciclo de alta e agora está a 11,75%, o que desestimula consumo, além da alta inflação que afeta os custos da empresa), porém, tem a convicção na tese de que o setor resiste mesmo em períodos mais desafiadores macroeconomicamente.