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Safra eleva preço-alvo e reitera recomendação de compra para as ações do Banco do Brasil (BBAS3)

Analistas acreditam que o BB apresenta forte crescimento de crédito (especialmente no crédito rural e alguns segmentos para pessoas físicas), boa qualidade da carteira e está pronto para apresentar números fortes para 2022

agencia bb -
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Nesta segunda-feira (14), o Banco Safra reiterou recomendação de compra para as ações do Banco do Brasil (BBAS3), e elevou o preço-alvo de R$ 48,00 para R$ 50,00.

O ajuste ocorre após analistas incorporarem às suas projeções o guidance da companhia para 2022, e elevar a premissa de custo de capital próprio (para 15,1%, de 14,6%).

Esse ajuste, segundo o Safra, reflete o cenário macroeconômico mais desafiador, mas também eleva a expectativa de ROAE de longo prazo do BB em 0,5 p.p., considerada a recente alta do ROAE do banco.

O Safra acredita que o BB apresenta forte crescimento de crédito (especialmente no crédito rural e alguns segmentos para pessoas físicas), boa qualidade da carteira e está pronto para apresentar números fortes para 2022.

Assim, o banco deve ser colocado em um grande desconto em relação aos seus pares. Atualmente, o BB foi negociado a 4,2x P/L 2022 contra a média dos pares brasileiros de 7,2x.

Veja as vantagens e desvantagens ao investir nos papéis BBAS3, segundo o Banco Safra:

Vale a pena investir em BBAS3?

– Foco na lucratividade tem reduzido distância para bancos privados;

– Melhora no controle de custos;

– Forte presença no agronegócio;

– Baixos níveis de inadimplência e expansão de crédito mais prudente;

– Ampla presença no Brasil;

– Parcerias para alavancar escala e reunir conhecimentos.

Quais são os principais riscos de BBAS3?

– A frente política, pois a eleição de 2022 pode trazer incertezas sobre eventuais mudanças na alta administração;

– Risco macroeconômico, como desaceleração da atividade ou aumento da percepção de risco-país;

– Aumento do índice de inadimplência acima do esperado;

– Concorrência mais acirrada de outros bancos;

– Possíveis impactos de uma reforma tributária (a exemplo do imposto de renda sobre pagamentos de dividendos);

– Mudanças regulatórias (por exemplo, open banking, novos recursos de pix);

– Disrupção tecnológica; e

– Frente geopolítica, dado que o recente conflito no Leste Europeu pode impactar o agronegócio brasileiro, dadas as pressões de preços na cadeia produtiva.