A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) comunicou, em nota, nesta segunda-feira (7), o afastamento por tempo indeterminado dos árbitros de campo e do VAR das partidas Internacional x Cruzeiro e Sport x Palmeiras, realizadas no último fim de semana, pela segunda rodada do Brasileirão. Em ambas, a atuação da arbitragem foi pivô de polêmicas e muita reclamação dos clubes (Cruzeiro e Sport) que se julgam injustiçados.
Para tomar a decisão, a comissão de arbitragem da CBF diz ter se baseado no parecer do Comitê Consultivo de Especialistas Internacionais (CCEI), que “constatou equívocos cometidos pelos profissionais nos jogos”, descreve a nota.
“Infelizmente, existem momentos de instruir, coibir e também de afastar. Neste momento, a Comissão de Arbitragem afasta para instrução as equipes das partidas em que, na visão do CCEI, houve equívocos. O afastamento não é simplesmente uma punição vazia, é para que possamos cuidar dos árbitros, instruí-los e que, na sequência, não haja mais equívocos nesse sentido, colocando o VAR e o árbitro de campo em sintonia”, acrescentou Rodrigo Cintra, coordenador geral da comissão de arbitragem da CBF.
Os lances que motivaram a decisão
A expulsão do zagueiro Jonathan Jesus, do Cruzeiro, ainda aos 20 minutos do primeiro tempo. Veja:
O pênalti marcado para o Palmeiras, contra o Sport. Acompanhe:
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Quem foi afastado pela CBF?
Arbitragem de Internacional 3 x 0 Cruzeiro
- Juiz: Marcelo de Lima Henrique;
- Assistentes nº 1 e nº 2: Nailton Júnior de Sousa e Renan Aguiar da Costa;
- Quarto árbitro: Luciano da Silva Miranda;
- VAR: Daiane Muniz;
- AVAR: Amanda Matias.
Arbitragem de Sport 1 x 2 Palmeiras
- Juiz: Bruno Arleu de Araújo;
- Assistentes nº 1 e nº 2: Rodrigo Figueiredo Henrique e Thiago Henrique Neto;
- Quarto árbitro: Afro Rocha de Carvalho;
- VAR: Rodrigo Nunes de Sá;
- AVAR: Diogo Carvalho Silva.
Profissionalização dos árbitros?
A CBF aproveitou o embalo da decisão para anunciar que fará um treinamento presencial com os árbitros na próxima semana, no Rio.
A espécie de intensivão faz parte do “projeto de profissionalização da categoria” anunciado em fevereiro pelo presidente da entidade máxima do futebol nacional, Ednaldo Rodrigues, justificou o texto da Confederação.
Jogadores da base do futebol carioca vão simular jogos para a comissão treinar os árbitros. Bem como toda a estrutura do VAR será montada para simular partidas de futebol.
