A Band apresentou uma proposta à Fifa (Federação Internacional de Futebol) para adquirir os direitos de transmissão da Copa do Mundo Feminina de 2027, que será realizada no Brasil.
A emissora busca reforçar seu histórico de cobertura do futebol feminino e se junta à concorrência de outras empresas interessadas na competição.
Disputa pelos direitos de transmissão
Em primeiro lugar, a negociação pelos direitos da Copa do Mundo Feminina 2027 está em andamento, e a Band concorre diretamente com a Globo, a Cazé TV e a ESPN. Todos também apresentaram propostas ainda em dezembro do ano passado.
A Band não fez uma proposta financeira agressiva, mas aposta no seu longo histórico com o futebol feminino para conquistar a transmissão.
Nos anos 1990, Luciano do Valle (1947-2014) foi um dos pioneiros na valorização do futebol feminino na emissora, transmitindo partidas quando a modalidade ainda sofria discriminação.
O último Mundial Feminino exibido pela Band foi o de 2019, realizado na França, e teve bons índices de audiência.
Concorrência acirrada para a Copa do Mundo Feminina
Em segundo lugar, outros grandes grupos de comunicação também estão na disputa. A Globo, por exemplo, pretende exibir jogos no SporTV, seu canal esportivo na TV paga, e também na TV aberta.
Já a Cazé TV quer dar continuidade ao trabalho feito nos últimos torneios da Fifa, transmitindo jogos em suas plataformas digitais com alto engajamento.
Além disso, a surpresa da disputa é a ESPN, que não transmite uma Copa do Mundo da Fifa (masculina ou feminina) desde 2014.
O canal esportivo da Disney tem investido cada vez mais na modalidade, com programas específicos como o Mina de Passe e a transmissão de ligas femininas europeias.
A Copa do Mundo Feminina de 2027 será a primeira realizada na América do Sul e contará com 32 seleções em seu novo formato.
Com informações de F5 – Folha de S.Paulo.