Desde 1996, quando a Nike (NYSE:NKE) assumiu o lugar da Umbro (UMB), a empresa norte-americana é a fornecedora de material esportivo da Seleção Brasileira. No entanto, após a recusa da primeira proposta de renovação, essa parceria pode estar perto do fim.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) teria pedido cerca de R$ 1 bilhão para fechar o acordo. Atualmente, o contrato com a Nike vale cerca de US$ 35 milhões (aproximadamente R$ 192 milhões) e é válido até 2026.
A CBF argumenta que o cenário esportivo mudou significativamente, agora incluindo não só o time masculino, mas também as categorias de base e a equipe feminina.
Além disso, ofertas extraoficiais de concorrentes, como Adidas (ETR: ADS) e Puma (ETR: PUM), que giram em torno do valor solicitado já teriam sido apresentadas, o que pressiona ainda mais a marca norte-americana para um acordo.
Vale ressaltar que o acordo vigente inclui uma cláusula de prioridade, permitindo que a Nike iguale qualquer oferta até janeiro de 2025. Contudo, a CBF pretende fechar um novo negócio até outubro deste ano.
Apesar de não atravessar um grande momento nos campos, a Seleção Brasileira segue sendo a única seleção pentacampeã do mundo, algo que demonstra a força e a importância da instituição no cenário do futebol, tendo grande visibilidade e valorização no mercado esportivo.
Fator Vini Jr
Vinicius Júnior, atacante do Real Madrid, favorito ao Prêmio de Melhor do Mundo de 2024 e um dos principais jogadores da Seleção, é patrocinado pela Nike.
Para a empresa seria comercialmente interessante que um dos seus principais garotos propaganda continuasse a atuar em campo com um uniforme patrocinado pela marca.
Atualmente isso só acontece na Seleção Brasileira, já que o Real Madrid é patrocinado pela Adidas. Caso a Nike deixe de patrocinar a CBF, também perderia essa visibilidade de seus principais ativos.
A confederação aguarda a resposta da Nike e espera que o novo contrato seja o maior já firmado pela empresa, transformando-o em um dos mais lucrativos da marca. Superando inclusive o acordo que a empresa americana recentemente firmou para substituir a Adidas na seleção da Alemanha a partir de 2027.