O presidente dos EUA, Joe Biden, tomou posse no dia 20 de janeiro deste ano, e uma das suas primeiras ações foi assinar o Acordo de Paris, marcando o retorno do país norte-americano ao compromisso mundial para redução das emissões de gases de efeito estufa. Para o professor, economista e especialista em Direito Ambiental, Alessandro Azzoni, um dos efeitos imediatos desse acontecimento pode ser a estagnação do recebimento de recursos destinados ao meio ambiente para as nações que não estiverem em linha com ações de sustentabilidade.
"Para o Brasil, os recursos seriam importantes para a redução do desmatamento e o reflorestamento de áreas degradadas, entre outras medidas, mas o posicionamento americano deixa claro que os países que forem contra o acordo sofrerão represálias", explica.
Na gestão anterior dos EUA, Donald Trump incentivou a industrialização, saiu do Acordo de Paris e flexibilizou as normas ambientais, alegando ser cético sobre o impacto da produção humana para o aquecimento global.
O professor conta que as ações serão desafiadoras para o líder americano, porque todas essas mudanças terão que ser discutidas a longo prazo. "Se o país não tomar medidas realmente concretas, as ações se mostram apenas paliativas e não ativos ambientais. Não foram firmados compromissos com prazos, apesar da citação do ano de 2035 para reformulação da matriz energética", afirma.
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