O colapso iminente de uma mina da Braskem (BRKM5) em Maceió, capital de Alagoas, pode pressionar a nota de crédito e impactar o fluxo de caixa da petroquímica, afirmou a agência de classificação de risco Fitch na última sexta-feira, 1 de dezembro.
Analistas declararam que o outro evento geológico nas instalações da petroquímica poderia aumentar substancialmente novas reivindicações contra a ação da empresa e prejudicar a sua capacidade de acesso aos mercados de capitais, uma vez que os investidores estão mais restritos e preocupados com questões ESG.
A agência acrescentou que, em seu cenário-base, não assume novos desembolsos pela companhia no horizonte da nota de crédito, além dos já anunciados.
A Fitch projeta pagamentos de cerca de R$ 7,5 bilhões até 2025 – R$ 3 bilhões tanto em 2023 quanto em 2024 e R$ 1,5 bilhão em 2025.
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A agência estima fluxos de caixa livre negativos em cerca de R$ 4,5 bilhões neste ano e R$ 3,5 bilhões em 2024, enquanto o indicador voltaria a ficar positivo em aproximadamente R$ 1 bilhão em 2025.
A Fitch tem rating BBB- para a petroquímica, com perspectiva negativa.
As informações são da agência Reuters.
