A Braskem (BRKM5) encerrou o terceiro trimestre com um prejuízo de R$ 2,418 bilhões, 119,2% maior que as perdas de R$ 1,103 bilhão no mesmo período de 2022.
Resultado foi superior na comparação com os três meses imediatamente anteriores, quando havia apurado prejuízo de R$ 771 milhões.
Segundo a companhia, o desempenho negativo no lucro líquido aconteceu em função, principalmente, do impacto da variação cambial no resultado financeiro, dada a depreciação do real final frente ao dólar final de 4% sobre a exposição líquida da companhia, no montante de US$ 4,0 bilhões.
O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente da Braskem atingiu R$ 921 milhões no período, uma queda de 53% ante um ano. No entanto, no intervalo trimestral, foi registrado avanço de 31%.
A petroquímica afirma que o avanço sequencial no EBITDA foi provocado pelo maior volume de vendas e volume exportado de resinas no Brasil, além do avanço em vendas de polipropileno (PP) no segmento Estados Unidos e Europa.
Outro fator destacado pela Braskem que impulsionou o indicador foi o reconhecimento no resultado do REIQ (Regime Especial da Indústria Química), referente à apuração dos créditos fiscais relativos aos meses de janeiro a setembro de 2023.