Os consórcios Aegea e Iguá venceram o leilão da Cedae, realizado nesta sexta-feira (30), na bolsa de valores B3, em São Paulo.
O bloco 1, o mais caro entre os quatro, e o bloco 4 foi vencido pelo consórcio Aegea. O consórcio pagou R$ 8,2 bilhões pelo primeiro bloco e R$ 7,203 bilhões pelo quarto.
O bloco 2 foi vencido pelo consórcio Iguá, que ofereceu o maior lance, de R$ 7,286 bilhões.
O bloco 3 não teve vencedor. Apenas o consórcio Aegea decidiu ofertar pelo bloco, mas optou por retirar sua oferta antes de sua abertura.
Para o leilão, as áreas em que a Cedae atua foram divididas em quatro blocos, que foram concedidos à iniciativa privada por 35 anos.
“Esse leilão é um marco para o estado do Rio de Janeiro e nos dá esperança para um futuro melhor para o nosso povo”, disse o governador em exercício no Rio de Janeiro, Cláudio Castro, ao final da ocasião.
Está previsto que parte do dinheiro arrecadado no leilão deve ir, obrigatoriamente, para investimentos do estado em projetos de despoluição: R$ 2,6 bilhões na Baía de Guanabara, R$ 2,9 bilhões na Bacia do Guandu e R$ 250 milhões no complexo lagunar da Barra da Tijuca.
Outro ponto é que as empresas vencedoras terão de universalizar os serviços até 2033.
Vale ressaltar que, nesse processo, a Cedae não será privatizada. O que acontecerá é uma concessão do poder público a uma empresa (ou consórcio) que prestará esse serviço por tempo pré-determinado.
Os quatro consórcios inscritos no leilão foram: Iguá, representado pelo grupo BTG; Aegea, representado pela corretora Ativa; Redentor, representado pela XP; e Rio Mais Saneamento, representado pelo grupo Itaú.