De acordo com o jornal Valor, a oferta de ações (follow-on) para a privatização de Copel (CPLE6) movimentou R$ 5,2 bilhões, com a precificação de R$ 8,25 por ação.
Fontes compartilharam aos repórteres Fernanda Guimarães e Robson Rodrigues que mais de R$ 15 bilhões de reservas de investidores foram registrados, o que permitiu um desconto baixo do preço do papel, de apenas 0,5%, no âmbito da oferta em relação à cotação do fechamento anterior.
O veículo informa que a operação envolveu venda de 229,8 milhões de ações na fatia primária e todos os papéis do lote suplementar foram vendidos.
O Estado do Paraná, então acionista controlador, embolsou R$ 3,16 bilhões e detém, agora, uma participação de 27,0% do capital social que lhe dê direito ao voto e 15,6% do capital social total. Com isso, tornou-se acionista de referência.
A Copel, contudo, aproveitou a operação para fortalecer sua caixa, ganhando ganhos para fazer frente aos investimentos já contratados e levou R$ 2,04 bilhões da operação.
O jornal informa ainda que a companhia vai pagar o bônus de outorga para a recepção das concessões à União.
Bradesco BBI, BTG Pactual, Itaú BBA, Morgan Stanley e UBS BB coordenaram a oferta.