A Neoenergia (NEOE3) registrou lucro líquido de R$ 1,215 bilhão no primeiro trimestre deste ano, cifra 0,25% superior ao registrado no mesmo intervalo de 2022.
O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 3,6 bilhões no período, uma expansão de 14% em doze meses.
A receita líquida somou R$ 11,1 bilhões entre janeiro e março passados, crescimento de 12% na base de comparação anual.
No dia, a companhia comunicou aos seus acionistas, investidores e ao mercado em geral um contrato de compra e venda de ações e outras avenças com a Warrington sobre 50% de participação societária na subsidiária Neoenergia Transmissora 15 SPE (Neoenergia Transmissão) pelo valor de R$ 1,2 bilhão, sujeito a ajustes de preços usuais.
Como condição precedente para a implementação da operação, vai contribuir ao capital da subsidiária a totalidade de sua participação nas seguintes sociedades:
- – Neoenergia Jalapão Transmissão de Energia;
- – Neoenergia Santa Luzia Transmissão de Energia;
- – Neoenergia Dourados Transmissão de Energia;
- – Neoenergia Atibaia Transmissão de Energia;
- – Neoenergia Biguaçu Transmissão de Energia;
- – Neoenergia Sobral Transmissão de Energia, S.E. Narandiba; e
- – Neoenergia Rio Formoso Transmissão e Energia.
O Bradesco BBI classificou a transação como um movimento positivo, que, sozinha, deve reduzir a alavancagem a cerca de 3,0x, “um nível muito mais confortável [de 3,15x, no quarto trimestre de 2022], dado o cenário de altas taxas de juros atualmente”.
Analistas reiteraram recomendação neutra para os papéis, com preço-alvo de R$ 20,00.