A agência de classificação de risco Fitch afirmou os ratings nacionais de longo prazo ‘AA(bra)’ da Ser (SEER3) e de sua terceira emissão de debêntures quirografárias, com perspectiva “estável”.
De acordo com o relatório, os ratings refletem a mediana escala de negócios da empresa no fragmentado e competitivo setor de ensino superior no Brasil, embora o forte posicionamento de suas marcas nas regiões Norte e Nordeste atenue este risco.
“O resultado operacional da empresa em 2022 apresentou fortes desvios em relação às premissas anteriores da Fitch, mas os ratings incorporam a recuperação da rentabilidade para patamares mais adequados, bem como o retorno da estrutura de capital a bases mais conservadoras ainda em 2023 — o que tem sido um fator de suporte da classificação da companhia ao longo dos anos”, afirmou a Fitch.
Para os analistas, a Ser vai voltar a apresentar um cronograma de vencimentos da dívida mais alongado, em linha com os patamares históricos, além de saldos de liquidez que suportem adequadamente seus compromissos financeiros.
A perspectiva “estável” contempla a expectativa de fortalecimento da geração operacional de caixa em 2023, apoiada nas iniciativas para redução dos custos, e a retomada de fluxos de caixa livre (FCFs) positivos a partir de 2024, que devem aliviar a pressão na liquidez da companhia.