O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em alta durante o pregão desta segunda-feira (1º). Após queda na abertura, com a tensão rondando os mercados tanto no exterior quanto a nível local, os bancos puxaram a alta na sessão. Por volta das 16h40, os ganhos eram de 1,62%, aos 88.817,05 pontos. O dólar voltava a subir, com o menor apetite ao risco. A moeda norte-americana registrava valorização de 0,77%, cotada a R$ 5,381. Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:
Mercados internacionais
No Japão, o Nikkei 225 fechou com alta de 0,84%. Já a bolsa de Xangai encerrou a sessão com ganhos de 2,21%. Na Europa, DAX 30 está fechada devido a feriado local. FTSE 100 teve alta de 1,48%. CAC 40 ganhou 1,43%. Nos Estados Unidos, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq subiram 0,37%, 0,40% e 0,67%, respectivamente.Balanços
A Alupar publica seus resultados para o 1º trimestre hoje, após o fechamento dos mercados. Antes do pregão, Embraer divulga seus números.Nos EUA
Os Estados Unidos permanecem com suas noites tomadas pelos protestos antirracistas, pedindo justiça pela violência policial contra negros. O estopim foi o assassinato de George Floyd, que morreu sufocado com um policial branco ajoelhado em seu pescoço.
As tensões no exterior ficam por conta da relação com a China: após Pequim impôr lei de segurança nacional à Hong Kong, o presidente norte-americano Donald Trump disse que “revogará o tratamento preferencial” do território. O líder dos EUA também prometeu sanção às autoridades chinesas. Enquanto isso, na manhã de hoje, a China suspendeu a importação agrícola dos EUA.
No Brasil
O fim de semana no Brasil também foi marcado por protestos, que acabaram em confrontos entre apoiadores do presidente Jair Bolsonaro e os opositores do governo. O ministro do Supremo Tribunal, Celso de Mello, comparou o momento político do Brasil à ascensão do ditador Adolf Hitler, na Alemanha, na década de 1930.