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Ação da Tesla cai com indícios de maior vigilância na China, na visão do Morgan Stanley

Adam Jonas, analista do banco, vê a a empresa sob as lentes de um olhar mais minucioso na China, o maior mercado dos seus veículos elétricos fora dos EUA

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Por Dhirendra Tripathi, do Investing.com – A Tesla (NASDAQ:TSLA) (SA:TSLA34) caía 2,03% por volta das 15h20 (horário de Brasília) de quarta-feira com receios de que a empresa enfrente vigilância redobrada na China, em meio a uma investida contra empresas da internet voltadas para o consumidor na segunda maior economia do mundo.

Da mesma forma, Adam Jonas, analista do Morgan Stanley, vê a Tesla sob as lentes de um olhar mais minucioso na China, o maior mercado dos seus veículos elétricos fora dos EUA.

Durante o fim de semana, as autoridades chinesas solicitaram à empresa de caronas Didi (NYSE:DIDI) que suspendesse o cadastro de novos usuários até que as suas políticas de privacidade e segurança de dados tenham sido revisadas. Também pediram ao WeChat e à Alibaba (NYSE:BABA) (SA:BABA34) que retirassem o aplicativo das suas lojas.

Tratamento similar foi dado à firma de recrutamento online Kanzhun (NASDAQ:BZ).  

Com várias empresas chinesas da internet listadas nos Estados Unidos, existem temores no país comunista sobre o tesouro de dados de usuários que elas podem ser obrigadas a compartilhar como parte das normas de divulgação da Securities and Exchange Commission.

O analista já havia expressado preocupações anteriormente quanto à comercialização da IA em aplicativos de consumidores e a aplicação por parte dos governos, através das lentes da segurança nacional, de um regime que poderia limitar, se não simplesmente excluir, o papel dos players estrangeiros nas suas redes nacionais de transporte autônomo.

"Como exercício, pergunte-se a si mesmo: Você consegue imaginar uma rede de transporte elétrico autônomo de propriedade chinesa fornecendo serviços de mobilidade para os cidadãos de Boston ou Pittsburgh?", escreveu Jonas em seu relatório, segundo o StreetInsider.

Jonas reiterou um overweight para a Tesla com um preço-alvo de US$ 900, quase 41% superior ao seu nível atual de US$ 640.