Por Dhirendra Tripathi, da Investing.com – Ações e ADRs de empresas chinesas devem fechar o segundo dia consecutivo de ganhos na busca por bons negócios em meio a notícias de que Cathie Wood estaria de volta ao jogo delas.
A Pinduoduo (NASDAQ:PDD) subia 19,6% por volta das 15h (horário de Brasília) desta terça-feira, a JD.com (NASDAQ:JD) (SA:JDCO34) 14% e a Didi (NYSE:DIDI), 12,2%. A Tencent Music (NYSE:TME) subia 13,6% e a Alibaba (NYSE:BABA) (SA:BABA34), 6,6%.
O Baidu (NASDAQ:BIDU) (SA:BIDU34) tinha alta de 8,8%, com a receita do segundo trimestre superando expectativas.
Nesse meio tempo, o anúncio da recompra de ações avaliadas em até US$ 1 bilhão impulsionou o preço das ações da Tencent Holdings (OTC:TCEHY) na segunda-feira.
As ações dos fabricantes de veículos elétricos Nio I(NYSE:NIO) e Xpeng (NYSE:XPEV) aumentavam 1,3% e 1,6%, respectivamente.
As ações das edtechs (tecnologia de educação), entre as mais atingidas do lote, também tinham alta. Gaotu Techedu (NYSE:GOTU) e TAL Education (NYSE:TAL) subiam 23,3% e 15,8%, respectivamente.
A Ark Investment de Wood foi atraída de volta às ações chinesas pelos robustos ganhos do segundo trimestre da JD.com, anunciados na segunda-feira. As contas de clientes ativos no ano da gigante chinesa de comércio online aumentaram 27% e a receita, 26%, em relação ao ano anterior. A empresa também afirmou não esperar grande impacto em suas operações pelas novas iniciativas regulatórias anunciadas nas últimas semanas.
Isso foi o suficiente para que Wood, uma das mais entusiastas patrocinadoras de ações de tecnologia de Wall Street, fizesse com que o fundo ARK Invest adquirisse alguns dos ADRs da JD.com.
O interesse da investidora norte-americana na China oscilou recentemente devido a sinais de que as práticas que sustentam a maioria das listagens chinesas em Nova York podem ser proibidas tanto por reguladores norte-americanos ou chineses.
Os reguladores na China estão atualmente analisando o uso de dados de clientes e as empresas de edtech foram orientadas a operar como atividades sem fins lucrativos. O presidente da China, Xi Jinping, aconselhou os empresários mais abastados do país a compartilhar suas riquezas com os demais. Enquanto isso, o chefe da Securities and Exchange Commission, Gary Gensler, pediu mais transparência nas contas das empresas chinesas, que alguns temem ser um preço alto demais a ser pago por empresas chinesas pelas listagens nos Estados Unidos.