Covid-19

Ações de bancos caem nos EUA com retorno de receios com crescimento

O medo é que casos de Covid-19 possam jogar um balde de água fria na retomada da economia

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Por Dhirendra Tripathi, do Investing.com – As ações de bancos dos Estados Unidos tinham queda nas negociações desta quarta-feira (7), em meio a temores de que o aumento nos casos de Covid-19 possam jogar um balde de água fria na retomada da economia.

As perspectivas para os lucros bancários sofreram o impacto da queda acentuada dos rendimentos dos títulos nas últimas semanas, já que o receio sobre o retorno da inflação deu lugar a preocupações de que o ritmo da recuperação econômica possa estar diminuindo. A queda nos rendimentos dos títulos reduz as margens de empréstimo dos bancos e, consequentemente, a sua rentabilidade.

O Morgan Stanley (NYSE:MS) e o Bank of America (NYSE:BAC) caíam 0,5% cada um por volta das 14h40 (horário de Brasília). O Goldman Sachs (NYSE:GS) era negociado com queda de 0,9%, enquanto o JPMorgan (NYSE:JPM) operava estável e o Wells Fargo (NYSE:WFC) subia 0,05%.

Na terça-feira, o Goldman Sachs foi o que menos caiu entre os cinco, com recuo de 1,1%. O Wells Fargo teve a maior queda, de 3,5%, enquanto os outros tiveram perdas de 1,6% a 2,6%.

Por aqui, os BDRs destes bancos operavam majoritariamente em alta, liderados pelo Morgan Stanley (SA:MSBR34), em alta de 2%, seguido de JPMorgan (SA:JPMC34) (+0,97%), Wells Fargo (SA:WFCO34) (+0,97%) e Goldman Sachs (SA:GSGI34) (+0,56%). O Bank of America (SA:BOAC34) era a única baixa, a -0,57%

Com mais da metade da população dos EUA vacinada com pelo menos a primeira dose, a rápida propagação da variante delta, que surgiu na Índia, cria agora uma nova ansiedade. O mercado estará atento para saber se essa ansiedade chegou ao Federal Reserve, que divulga às 15h a ata da sua última reunião de política monetária.

Em sua última reunião, em junho, o Federal Reserve elevou sua estimativa de crescimento em 2021 para 7%, em comparação à estimativa de 6,5% divulgada em março. Os dirigentes do banco central dos EUA também indicaram a possibilidade de dois aumentos nas taxas de juros em 2023, mais cedo que o calendário de 2024 publicado em março. Contudo, muitos ainda estão céticos sobre o cronograma.