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2ª prévia do Ibovespa: o que analistas recomendam sobre PetroRecôncavo (RECV3) e Vamos (VAMO3)

A nova seleção teórica deve ficar com oitenta e seis ações de oitenta e três empresas

- Anna Nekrashevich
- Anna Nekrashevich

A segunda prévia do Ibovespa, com a composição de ações válida para os meses entre setembro e dezembro, mantém as entradas de PetroRecôncavo (RECV3) e Vamos (VAMO3) e a saída de Méliuz (CASH3).

A nova seleção teórica deve ficar com oitenta e seis ações de oitenta e três empresas. Mas o que analistas recomendam para as ações indicadas para o novo portfólio do índice?

PetroRecôncavo (RECV3)

A PetroRecôncavo (RECV3) registrou um lucro líquido de R$ 177,64 milhões no segundo trimestre, em linha com as expectativas da XP Investimentos para o período.

Do lado adverso, analistas citam que efeitos pontuais pressionaram os resultados, principalmente da restrição na disponibilidade para processamento do gás natural, em Potiguar.

Pelo lado positivo, eles veem indícios positivos nos resultados da produção de julho, que continuou a apresentar um aumento sequencial da produção mês a mês, notadamente para Miranga, RFQ e Tietâ.

A XP Investimentos pontua que a alavancagem permanece controlada e analistas veem a empresa bem posicionada para o processo de consolidação que acreditam que deve ocorrer no mercado on-shore brasileiro de Óleo e Gás, com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 26,50.

Vamos (VAMO3)

A XP Investimentos reiterou sua visão positiva sobre a empresa – recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 21,00 – e a classificou novamente como sua top-pick no setor, pois analistas acreditam que a pressão observada nos resultados do segundo trimestre deve ter um perfil de curto prazo. Com isso, o valuation atual oferece uma oportunidade.

A Vamos (VAMO3) registrou um lucro líquido de R$ 106 milhões no segundo trimestre deste ano, uma cifra 25,2% inferior à apurada em igual intervalo de 2022.

O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) expandiu-se em 47,7% em doze meses, a R$ 665,2 milhões.

A margem EBITDA avançou 8,8 p.p., a 46,9% entre abril e junho passados.

A receita líquida, por sua vez, atingiu R$ 1,46 bilhão – alta de 22,5% em um ano.

O conjunto de resultados foi fraco, mas já era o esperado. Concessionárias e despesas financeiras pesam, mas analistas pontuam resiliência no core business de Rental.

Além disso, houve um recente follow-on bem-sucedido da empresa (R$ 868 milhões captados em dinheiro primário, além de uma oferta secundária de R$ 434 milhões).