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Ações da CVC (CVB3) disparam mais de 14%; BTG recomenda compra

Apesar do balanço do 4T21 da companhia ter registrado prejuízo líquido, analistas avaliam dados positivos e boas perspectivas para a companhia

Fachada de loja da CVC - Reprodução
Fachada de loja da CVC - Reprodução

Por volta das 13h15, as ações da CVC (CVCB3) disparavam 14,37%, a R$ 11,54. Apesar do balanço do 4T21 da companhia ter registrado prejuízo líquido de R$ 145,8 milhões, revertendo o lucro de R$ 392,5 milhões no mesmo período do ano anterior, a empresa teve uma expansão na receita líquida no acumulado do ano, crescendo 32,2% em relação a 2020, para R$ 825,9 milhões. 

Além disso, a CVC teve o primeiro Ebitda positivo em mais de dois anos.

Em relatório assinado pelos analistas Luiz Guanais, Gabriel Disselli e Victor Rogatis, o BTG Pactual observa que, embora o 4T21 ainda tenha sido impactado pelas restrições de mobilidade e viagens devido à pandemia de Covid-19, sinais encorajadores de recuperação e uma tendência de melhor rentabilidade podem ser vistos.

Segundo o BTG, a CVC deve ser uma das principais beneficiárias com a reabertura econômica, ao mesmo tempo em que alavanca suas relações de longo prazo com a fragmentada indústria hoteleira e as companhias aéreas no segmento B2B.

"Gostamos da reviravolta executada pela gestão desde 2020, bem como a enorme escala e poder de barganha com fornecedores. No entanto, ainda vemos grandes desafios e volatilidade pela frente, enquanto o mercado de turismo provavelmente só se recuperará gradualmente nos próximos trimestres, gerando volatilidade", diz o relatório. Ainda assim, a indicação é de compra, com preço-alvo de R$ 33.