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AES (AESB3): entre Auren (AURE3) e Engie (EGIE3), quem seria capaz de comprá-la?

Analistas do Bradesco BBI incluem até mesmo a chinesa CTG entre os potenciais adquirentes

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A lista de prováveis compradores para AES Brasil (AESB3) inclui Auren (AURE3), CTG e Engie (EGIE3), especulam analistas do Bradesco BBI.

Em relatório assinado por Francisco Navarrete e Ricardo França, CPFL Energia (CPFE3), Eletrobras (ELET3)(ELET6), Eneva (ENEV3) e Neoenergia (NEOE3) foram descartadas como potenciais adquirentes, “pois essas empresas provavelmente não consideram a AES Brasil uma boa opção ou têm seus próprios desafios que vão desde a alta alavancagem até a necessidade de se concentrar em sua própria reestruturação”.

A depender de quem vai comprá-la, analistas calculam um espaço para adicionar cerca de R$ 1,64 (16% do preço-alvo de Bradesco BBI) em eficiências de despesas e custo da dívida. Para Auren (AURE3), poderia haver um potencial adicional de pelo menos R$ 0,20 no uso mais rápido de créditos fiscais.

O principal risco do comprador estaria relacionado à alta alavancagem da AES Brasil (dívida líquida/EBITDA ajustado de 5,4x) versus a necessidade de acompanhamento de capital para financiar a transação, isto agravado pelo fato de a AES Brasil ter de refinanciar cerca de R$ 5,6 bilhões no exercício financeiro de 2024-2025.

  • – No caso da Engie (EGIE3), a “nova companhia” combinada teria uma relação dívida líquida/EBITDA no ano 2024-2025 ligeiramente abaixo do seu covenant de 3,5x – o investimento de expansão do ano fiscal 2024-2025 da Engie foi interpretado como alto.

 

  • – No caso da Auren (AURE3), a “nova companhia” combinada começaria com a dívida líquida/EBITDA mais alta em 4,1x no ano fiscal de 2024, mas cairia para 3,1x no ano fiscal de 2025, já que o investimento da Auren seria pequeno daqui para frente e AES Brasil começa a gerar caixa no ano fiscal de 2024-2025.