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AES Brasil (AESB3) cai 3,14%: O que pensam Genial, Levante e XP sobre o balanço do 4º tri?

Avaliações sobre resultados financeiros da companhia são mistos

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Na última quinta-feira (3), após o fechamento de mercado, a AES Brasil (AESB3) divulgou seus resultados referentes ao quarto trimestre de 2021. Os resultados foram avaliados de forma mista por agentes do mercado financeiro. Hoje (4), por volta das 11:00, as ações da companhia caíam 3,14%, a R$ 11,11.

Genial, Levante e XP publicaram suas avaliações sobre o balanço da empresa.

Genial

Para a Genial, foi reiterada a recomendação de manter ações para AES Brasil.

Na avaliação de analistas, o grande destaque negativo do trimestre veio da última linha da empresa, que apresentou prejuízo devido ao custo com aquisição de energia elétrica derivada da hidrologia ruim.

"A empresa fez o dever de casa ao se proteger do déficit hídrico e dos efeitos do GSF, mas São Pedro não ajudou por mais um trimestre", diz a Genial.

Segundo a corretora, o próximo trimestre deve trazer um alívio para as geradoras hidroelétricas à medida que as chuvas foram mais favoráveis desde o início do quarto trimestre.

A Genial também menciona o recente follow-on da empresa, que deve fazer com que a mesma siga com seu plano de aquisições.

"Aos atuais níveis de preço, não achamos a AES Brasil um case caro, mas em termos relativos, seguimos com a nossa preferência por CESP (CESP6) seguida da Engie (EGIE3), por considerarmos cases mais descontados que a AES Brasil e com melhor qualidade relativa, em nossa leitura", complementa o relatório.

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Levante

Para a Levante, os resultados foram desapontadores. Analistas esperam um impacto negativo no preço das ações da companhia (AESB3) para o curto prazo.

Analistas também citaram as dificuldades com o cenário hidrológico no ano passado, mas destacam que a empresa já declarou que pretende reduzir sua exposição às variações da hidrologia e busca expandir para outras fontes.

Eles destacam como ponto negativo o recuo de 105,8% na comparação anual para lucro líquido, o qual registrou prejuízo de R$ 34,8 milhões no quarto trimestre. 

No acumulado do ano, a companhia reportou um recuo de 39,1% na comparação de 2021 contra 2020, um total de R$ 516 milhões em 2021.

Outra dificuldade foi a necessidade de arcar com maior custo na compra de energia para honrar seus compromissos, o que compensou sua economia com menores despesas com PMSO (Pessoal, Material, Serviço e Outros). 

XP

Já a XP destaca que a empresa conseguiu bom desempenho operacional, apesar das condições climáticas adversas. Com isso, foi mantida a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 15,00 por ação.

No ano, para os analistas da XP, a distribuição de dividendos decepcionou (R$ 138,2 milhões em 2021, o que se traduz em 2,3% de dividend yield).

A XP destaca que a AES foi novamente a melhor empresa posicionada em ESG em 2021 e atualmente se mantém como a única empresa com classificação AAA na MSCI.