A AES Brasil (AESB3) registrou um prejuízo de R$ 138,9 milhões no segundo trimestre, revertendo o lucro de R$ 8,1 milhões do ano anterior. Para a XP Investimentos, o resultado financeiro da companhia foi negativo, principalmente, por vir bem abaixo do que se era estimado no mercado.
O resultado foi impactado pelo aumento de 21,1% nas despesas financeiras (R$ 334,2 milhões) e de 10,1% nos custos gerais e administrativos (R$ 184,8 milhões).
“Apesar do crescimento de 32% na geração eólica, o EBITDA (lucro antes juros) ajustado de foi 1,3% abaixo das nossas estimativas, e o lucro bruto também não atendeu às previsões devido a despesas financeiras e operacionais maiores. A dívida líquida consolidada aumentou e o Capex ficou abaixo da previsão”, comenta a casa.
No EBITDA, a companhia somou R$ 366,2 milhões, alta de 5,4% em relação ao ano anterior, com a margem EBITDA caindo de 45,5% para 42%.
A dívida líquida aumentou para R$ 9,36 bilhões em junho, comparado a R$ 9,24 bilhões em março.
Entre abril e junho, as receitas a AES cresceram 14,3%, totalizando R$ 871,8 milhões.