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AES Brasil (AESB3): Morgan Stanley revê projeções para a companhia para os anos de 2023 a 2025

A revisão ocorre mediante a incorporação dos complexos de parque eólico recentemente adquiridos

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Em relatório publicado nesta segunda-feira (26), o Morgan Stanley elevou as projeções de EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de AES Brasil (AESB3) médio para o período entre 2023 e 2025 em 3,0%.

A revisão ocorre mediante a incorporação dos complexos de parque eólico recentemente adquiridos Ventos do Araripe, Caetés e Cassino, seguido de um aumento de capital utilizado para financiar a operação.

De acordo com os analistas Miguel F. Rodrigues, Fernando P. Amaral e Bruno Oyamata, são pontos-chave para a alteração nas projeções ainda a revisão do sistema hidrelétrico brasileiro sobre a garantia física das usinas pelo Ministério de Minas e Energia (MME), com vigência a partir de janeiro próximo, e ainda as novas premissas macroeconômicas e os efeitos sobre as tarifas de energia.

O Morgan Stanley estima R$ 120/MWh em 2023, R$ 135/MWh em 2024 e R$ 150/MWh em 2025, enquanto começa o spread de energia incentivada em R$ 36/MWh no ano que vem, e em queda gradativa para aproximadamente R$ 15/MWh no longo prazo.

Analistas preveem o déficit hídrico de 12,5% no ano que vem, e em queda gradativa para 3% de 2026 em diante.

O preço-alvo foi ligeiramente reduzido de R$ 12,43 para R$ 12,00 por ação.

Apesar de estimativas operacionais mais altas, a redução do valor justo foi principalmente impulsionada pelo aumento de capital acima mencionado para financiar a aquisição do complexo eólico, juntamente com maior custo de capital (de cerca de 11% para aproximadamente 11,3%), que reflete principalmente em taxas reais mais altas no Brasil.