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AES Brasil (AESB3): veja como fica a recomendação da XP após balanço do 4T

Resultado veio em linha com o que era esperado pela casa, mas foi suficiente para alterar recomendação? Veja

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A AES Brasil (AESB3) reportou um lucro antes juros (EBITDA) no quarto trimestre de 2023, em linha com as expectativas da XP Investimentos. A companhia somou R$ 511,1 milhões no período e a casa projetava R$ 511,5 milhões.

Na comparação com o EBITDA de 2022, a AES teve um aumento de 42%, puxado pela forte evolução de seu portfólio e melhor geração hídrica em relação ao ano anterior.

A geração hídrica de 2023 teve um desempenho melhor do que no ano anterior devido à melhor hidrologia e a redução no preço médio de venda. Por outro lado, a geração eólica e solar foi prejudicada por 90,1GWh de restrições do ONS.

A dívida líquida consolidada da AES Brasil atingiu R$ 11,7 bilhões em dezembro do ano passado (relação dívida líquida/EBITDA de 5,3x – sem covenants na holding), enquanto sua subsidiária AES Operações reportou uma dívida líquida de R$ 5,7 bilhões.

Até 2028, a companhia planeja investir R$ 1,3 bilhão em suas operações. O plano inclui R$ 829 milhões para modernização e manutenções; R$ 131 milhões para projetos em desenvolvimento (Cajuína fase 3 e 4 e o parque solar AGV VII); e R$ 388 milhões em expansão nos complexos eólicos Tucano e Cajuína.

Diante disso, a leitura da XP para esse resultado da AES foi positiva, categorizando o balanço como sólido. Apesar disso, o saldo não foi suficiente para alterar a recomendação da casa, que é neutra com preço-alvo de R$ 14,00 por ação AESB3.