
A Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), composta pelo Grupo Petrópolis e empresas menores, acusa a Ambev (ABEV3) de inflar o preço de componentes utilizados na produção de refrigerantes, os quais são isentos de tributos e podem gerar créditos fiscais na Zona Franca de Manaus, a fim de gerar mais créditos tributários do que se teria direito.
Com isso, a ação já chegou a cair 5,7% na última quarta-feira (1) e fechou com uma queda de 3,5%.
Além disso, a entidade afirmou que há um rombo que não estaria contabilizado no balanço.
Prontamente, a companhia negou as acusações da CervBrasil e afirmou que todos os seus créditos tributários são calculados com base na lei.
Reiterou também que suas demonstrações financeiras cumprem as devidas regras regulatórias e contábeis, e afirmou que a Ambev figura entre as cinco maiores pagadoras de impostos do Brasil.
Os R$ 30 bilhões mencionados se referem a estimativas da Receita Federal de créditos tributários acumulados em disputa entre o fisco e empresas de bebida – R$ 5,6 bilhões são da Ambev.
Esses R$ 5,6 bilhões de fato não estão provisionados no balanço, por serem considerados como perda possível, e, de acordo com as normas contábeis em casos de perdas possíveis, não é necessário o provisionamento.
A Genial Investimentos afirma que, apesar de enxergar como um impacto pouco relevante, mantém a recomendação de venda do papel, ao preço-alvo de R$ 12,00.