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Ambev (ABEV3) tem 1º tri sólido, mas inflação nos custos traz alerta, diz BofA

O banco ressalta que a comparação com o 1T21 seria difícil, pois o cenário de consumo foi desafiador. Ainda assim, a empresa apresentou um bom desempenho

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Por Ana Beatriz Bartolo, da Investing.com – Os números do primeiro trimestre da Ambev (SA:ABEV3) vieram em linha com o que era esperado, segundo o Bank of America (NYSE:BAC) (BofA).

O banco ressalta que a comparação com o 1T21 seria difícil, pois o cenário de consumo foi desafiador. Ainda assim, a empresa apresentou um desempenho sólido, principalmente no Brasil.

Às 14:17, as ações da Ambev caíam 3,84%, a R$ 13,79.

O lucro líquido da Ambev foi de R$ 3,4 bilhões, o equivalente a um lucro por ação (LPA) de R$ 0,22.

O EBITDA ajustado subiu 2% na comparação anual, para R$ 5,4 bilhões, enquanto a receita líquida avançou 11%, impulsionada principalmente pelos melhores preços e volumes de bebidas não alcoólicas no Brasil.

O BofA destaca que o volume de cervejas cresceu 2%, o que foi uma surpresa já que o banco esperava por uma queda de 2%, levando em consideração que o início do trimestre havia sido difícil para o setor. 

Por outro lado, o BofA aponta que a pressão nos custos brasileiros e o desempenho mais fraco das operações no Canadá levaram à queda de 250 bps da margem Ebitda da Ambev, para 29,5%. 

Para os próximos meses, o BofA espera que a inflação continue pressionando a margem da Ambev, o que limitaria as estimativas para o 2T22.

Além disso, iniciativas digitais como Zé Delivery e BEES ainda estão em uma fase inicial e o potencial de crescimento pode se materializar apenas no médio prazo.

O BofA mantém a sua recomendação neutra sobre as ações da Ambev, com preço-alvo em R$ 18,60.