
Na última terça-feira, 16 de julho, o conselho de administração de Americanas (AMER3) informou ter sido apresentado às conclusões dos trabalhos de investigação conduzidos pelo comitê independente.
O colegiado foi formado pela própria varejista, com o intuito de apurar o rombo superior a R$ 40 bilhões. O escândalo foi revelado em janeiro retrasado.
“As evidências apresentadas pelo comitê confirmam a existência de fraude contábil, caracterizada, principalmente, por lançamentos indevidos na conta fornecedores, por meio de contratos fictícios de VPC (verbas de propaganda cooperada) e por operações financeiras conhecidas como “risco sacado”, dentre outras operações fraudulentas e incorretamente refletidas no balanço da companhia”.
O material apurado pelo colegiado vai ser entregue à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal (PF) e demais autoridades.
A Americanas destacou que os responsáveis por comandar ou orquestrar as fraudes identificadas não mais integram os quadros da varejista.