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Após balanço fraco do 4º tri, XP aposta que Magazine Luiza (MGLU3) pode se valorizar em 125%

Analistas destacam maior diversificação de produtos na plataforma e-commerce e avanço da agenda ESG da companhia

- Divulgação
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A XP reiterou sua recomendação neutra para o Magazine Luiza (MGLU3), após a companhia reportar resultados que vieram abaixo das estimativas.

Entretanto, analistas não cortaram o preço-alvo para a empresa e projetam a ação negociada a R$ 12,00 ao fim de 2022, o que implicaria em uma valorização de 125% dos papéis mediante o fechamento de segunda-feira, 14 (R$ 5,33).

A posição neutra, diz a XP, se justifica por uma espera da continuidade de resultados pressionados pelo cenário macroeconômico desafiador a curto prazo.

Entre outubro e dezembro, a dinâmica de crescimento da receita ainda foi atingida pela fraca performance das lojas físicas frente a deterioração do cenário macroeconômico e seu impacto na demanda de bens duráveis.

O GMV (volume bruto de mercadorias) Total registrou uma alta de 4%, mas o GMV das lojas físicas caiu 18%. O canal on-line avançou 17,0% no período – alta de 60% na comparação com os últimos três meses de 2020.

No quarto trimestre, o Magazine Luiza reportou ainda uma despesa não recorrente de R$ 249 milhões. Já a provisão de estoques, de R$ 395 milhões, antecipou contabilmente um efeito futuro de pressão de margem.

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Mas a companhia também deu uma maior abertura da diversificação de produtos em sua plataforma, e novas categorias somaram 45% das vendas do e-commerce em 2021, com destaque para:

i) R$ 4bi de GMV do KaBum!;

ii) R$ 1bi de GMV da Época Cosméticos;

iii) R$ 1.3bn do AiQFome; e

iv) R$ 5bn em Netshoes/Moda.

A XP destaca também o avanço da agenda ESG da companhia e os principais destaques são:

i) inclusão nos índice ISE, da B3;

ii) 52% dos funcionários se declaram pretos/pardos, sendo 41,5% em cargos de liderança;

iii) Promoção do LuizaCode, programa de aceleração só para mulheres na área de desenvolvimento e software; entre outras.