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Após balanço fraco, Westwing (WEST3) dispara mais de 10%; BTG recomenda compra

Na frente estrutural, BTG vê sinais positivos de melhores níveis de serviço e um sortimento mais amplo na plataforma da varejista

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A Westwing (WEST3) registrou prejuízo de R$ 16,7 milhões no quarto trimestre do ano passado, ante o prejuízo de R$ 5,3 milhões do mesmo período de 2020. O Ebitda ficou negativo em R$ 18,2 milhões, ante o resultado positivo de R$ 3,11 milhões do 4T20.

O BTG Pactual classificou o resultado da companhia como "fraco", porém, esperado. Isso porque a empresa cresce sua operação em um cenário de top-down mais difícil. O BTG ainda espera números operacionais pressionados, refletindo a demanda lenta e exigindo investimentos contínuos em marketing para aumentar o número de novos clientes e investimentos em tecnologia e logística.

Porém, em seu relatório, o BTG Pactual observou que a receita líquida da Westwing cresceu 13% a/a para R$ 88 milhões (11% acima da expectativa da casa), refletindo a expansão (58% a/a) da plataforma Westwing Now, que agora representa 26% do GMV, além da inauguração de quatro lojas no 4T21.

"Na frente estrutural, vemos sinais positivos de melhores níveis de serviço e um sortimento mais amplo na plataforma. Nossa visão de longo prazo ainda positiva reflete quatro pilares: player de e-commerce de nicho com amplo sortimento; plataforma baseada em compras com navegação ao estilo das redes sociais (experiência do tipo Instagram); ticket médio acessível e alta recorrência/frequência, garantindo forte tráfego orgânico e unit economics atrativo e oportunidades em novas categorias (incluindo marcas próprias) e expansão do ecossistema (especialmente com a Westwing Now)".

Por isso, o BTG recomenda a compra da Westwing e preço-alvo de R$ 7. Por volta de 11h30,  as ações da companhia disparavam 10,41%, R4 2,44.