A Hypera (HYPE3) anunciou que após a rejeição formal à oferta de aquisição e fusão proposta pela EMS em 21 de outubro de 2024, a EMS retirou a proposta.
As negociações não andaram porque, segundo a Hypera, a proposta da EMS subestimou significativamente o valor de mercado da empresa e, além disso, apresentou incompatibilidades em termos de cultura organizacional e governança.
Isso porque, a proposta da EMS previa a criação de uma nova companhia, com 60% do controle para seus acionistas, cinco dos nove assentos no conselho de administração e uma permanência no Novo Mercado da B3, garantindo transparência e boas práticas corporativas.
Aos acionistas da Hypera, foi oferecida a opção de troca de ações em múltiplos iguais, além de R$ 30 por ação para até 20% daqueles que preferissem sair da estrutura.
Contudo, o conselho da Hypera, além de discordar do valor da oferta, apontou que os objetivos estratégicos das duas empresas não convergem, o que torna a união menos interessante para os acionistas e o futuro da companhia.