A fusão entre Arezzo (ARZZ3) e Grupo Soma (SOMA3) não deve gerar grandes preocupações concorrenciais ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), confidencializaram integrantes do órgão ao jornal Valor Econômico.
Em reportagem assinada por Guilherme Pimenta, o veículo informa que o mercado, com a nova companhia resultada da combinação, não apresentaria altos índices de concentração. Não há, até o momento, nenhuma notificação do negócio ao órgão de defesa da concorrência.
Membros do órgão ponderaram, no entanto, que nenhuma informação chegou para que o órgão antitruste dê início à análise da operação para confirmar se, de fato, a fusão pode ser aprovada sem restrições.
Quando as empresas notificarem a autarquia, a Superintendência-Geral (SG) do órgão vai começar a análise, e o caso pode ser analisado pelo Tribunal a depender da complexidade concorrencial da operação.
Dentro desses percentuais, os controladores de Arezzo terão 21,310% da empresa combinada, e do Grupo Soma, 16,45%.
As informações são do jornal Valor, em reportagem assinada por Guilherme Pimenta.