Em relação à dinâmica de curto prazo do Assaí (ASAI3), Belmiro Gomes, CEO da varejista, observou uma leve melhora na dinâmica em outubro e novembro.
O executivo previu, em reunião com analistas da XP Investimentos, um SSS (sigla em inglês para vendas mesmas lojas) positivo no quarto trimestre.
No entanto, Gomes sinalizou que o poder de compra continua dependente, com as trocas para produtos menores e inferiores ainda em vigor, ao passo que os consumidores B2B se mantêm cautelosos em relação às solicitações de estoques, apesar do retorno da inflação.
Aos analistas, apontou ainda a logística como peça central. Nas lojas do Assaí, cerca de 80% da área de venda se caracteriza externa ao estocagem.
Isso permite que os fornecedores enviem seus produtos diretamente para as lojas e altera os custos de frente – o que se revela essencial para manterem sua competitividade em produtos de baixo valor agregado (custos logísticos podem apresentar cerca de 15%, ressalta a XP Investimentos).
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Dentre outros fatores, a companhia continua confiante no seu processo de desalavancagem, com a recente emissão de R$ 800 milhões feita como antecipação dos vencimentos para 2024, dado o mercado favorável em termos de taxas.
A empresa ainda trabalha no seu novo modelo de remuneração, o qual deve ser apresentado em março de 2024 e planejado em abril de 2024, embora Belmiro tenha comentado que este deve ser focado em incentivos a longo prazo e também introduzir planos de opções de compra de ações, bem como cláusulas de recuperação.
Por fim, a varejista acredita no seu sólido histórico na operação de diferentes modelos de lojas (tamanhos /públicos-alvo), experiência de loja premium e constante evolução do formato como alavancas fundamentais para se manter à frente da concorrência.
Nesse sentido, a XP Investimentos reiterou sua recomendação de compra, uma vez que analistas veem uma dinâmica melhor de lucros no curto prazo, junto a um histórico de execução comprovada e oportunidades de crescimento por vir.
Ipê Investimentos
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