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Auren (AURE3) pode entregar mais de 10% de retorno de dividendos em 2023, segundo BTG Pactual

O banco reconheceu a indenização da empresa à usina hidrelétrica Três Irmãos como muito positiva

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O BTG Pactual reconheceu a indenização da Auren (AURE3) à usina hidrelétrica Três Irmãos como muito positiva. 

O banco afirmou que, junto aos resultados da companhia no quarto trimestre de 2022, a empresa anunciou a intenção de desembolsar mais R$ 1,5 bilhão em dividendos referentes a 2022 até o final deste ano.

De acordo com o BTG, a indenização aumenta significativamente a probabilidade destes dividendos extraordinários, além de deixar espaço para crescimento.

"Vemos o nome sendo negociado a um IRR real de 10% com probabilidades muito altas de entregar mais de 10% de rendimento de dividendo até o final do ano", diz o relatório do BTG.

A instituição segue com recomendação de compra em AESB3, com preço-alvo de R$ 17,00. Nesta segunda-feira (19), por volta de 12:55, as ações recuavam 0,57%, a R$ 12,17. 

Na última sexta-feira, 16 de junho, a empresa comunicou que celebrou a cessão de todos os direitos creditórios decorrentes do acordo judicial com a União para indenização pela usina hidrelétrica de Três Irmãos.

Em contrapartida à referida cessão, a CESP vai receber o valor de aproximadamente R$ 4,2 bilhões, atualizado nos termos do contrato de cessão firmado pela CESP com a companhia de securitização e a interveniência da Auren.