
O Conselho de Administração da Azul (AZUL4) aprovou um aumento de capital que pode variar entre R$ 72 milhões e R$ 3,37 bilhões.
A captação acontecerá por meio da emissão de novas ações ordinárias e preferenciais, conforme informado em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na última quinta-feira (20).
De acordo com a companhia, o “Aumento de Capital está inserido no contexto da reestruturação da Companhia (“Reestruturação”) e visa não só obter novos recursos financeiros para a Companhia”.
No entanto, “também busca a manutenção do enquadramento da Companhia ao limite de 50% de ações preferenciais com voto restrito emitidas, previsto no artigo 15, §2º da Lei nº 6.404/1976”.
Emissão de ações da Azul
A operação prevê a emissão de, no mínimo, 1,2 bilhão e, no máximo, 2 bilhões de novas ações ordinárias, além de até 722,3 milhões de novas ações preferenciais.
Além disso, o preço de emissão foi fixado em R$ 0,06 para cada ação ordinária e R$ 4,50 para as preferenciais.
No entanto, a Azul esclareceu que a diferença entre os valores das ações se deve à proporção de 1 para 75. A relação é estipulada no Estatuto Social da companhia, que confere um benefício econômico adicional às ações preferenciais.
Condição para a operação
O aumento de capital ainda precisa da aprovação da alteração do limite do capital autorizado. A Assembleia Geral Extraordinária (AGE) marcada para a próxima terça-feira (25) discutirá o assunto.
Caso aprovada, a operação será realizada por meio de subscrição privada.
Além disso, a operação contará com o apoio dos acionistas controladores da companhia. Assim, eles assumiram o compromisso de subscrever novas ações dentro desse aumento de capital.
Os papéis da companhia fecharam em queda de 2,88% na quinta-feira a R$ 3,71.