Alternativas à mesa

Azul (AZUL4) busca meios de evitar recuperação judicial; confira possibilidades discutidas pela aérea

De acordo com informações obtidas, a companhia e seus assessores financeiros avaliam estratégias para atrair capital adicional ainda em 2024

Aeronave da Azul (AZUL4) - Foto: NurPhoto/ Getty Images
Aeronave da Azul (AZUL4) - Foto: NurPhoto/ Getty Images

Em um momento crítico para a Azul (AZUL4), a empresa enfrenta uma necessidade urgente de capital para evitar a iminente recuperação judicial nos Estados Unidos, conhecida como “Chapter 11”.

Fontes próximas à companhia confirmaram ao jornal Valor Econômico que a única solução viável para contornar essa situação seria garantir novos investimentos com os atuais detentores de títulos de dívida, os chamados “bondholders”, ainda neste ano.

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Estratégias de curto prazo e possíveis alternativas

Para enfrentar a crise financeira de curto prazo, a Azul (AZUL4) está em busca ativa de novos recursos que poderiam evitar a declaração de falência e a entrada no processo de recuperação judicial.

De acordo com informações obtidas, a companhia e seus assessores financeiros avaliam estratégias para atrair capital adicional ainda em 2024.

Projeções para 2025: aumento de capital privado

Além das medidas imediatas, a Azul já delineia estratégias para a captação de novos investimentos em 2025.

Entre as possibilidades estudadas está a emissão de ações para um aumento de capital privado, que permitiria a entrada de um investidor estratégico.

Esta emissão seria destinada exclusivamente aos acionistas, e um aporte de US$ 200 milhões tem sido considerado.

Investidor âncora e contatos com fundos dos Estados Unidos

Dentro desse contexto, surge a possibilidade de a Azul atrair um investidor âncora para viabilizar o aporte de capital necessário.

Fontes indicam ao jornal Valor Econômico que há discussões sobre a inclusão de fundos americanos de Utah como potenciais investidores.

Esses fundos teriam uma conexão próxima com o fundador da companhia, David Neeleman, o que poderia facilitar a negociação e a entrada de novos recursos.

As informações são do jornal Valor Econômico.