A companhia aérea Azul (AZUL4) teria alcançado a um acordo com 90% de seus arrendadores para renegociar seu instrumento conversível em ações para uma diluição no intervalo de 20 a 22%, de acordo com informações da Exame.
Nesta quinta-feira (26), por volta de 12:54 (horário de Brasília), os papéis preferenciais da companhia disparavam 11,76%, a R$ 5,70.
A notícia do site também sugere uma aceleração do plano de aumento de capital privado da Azul para outubro de 2024 ante o inicialmente previsto para abril ou maio de 2025.
Rebaixamento da nota de crédito da Azul
Na última terça-feira (24) a agência de classificação de risco Fitch anunciou um rebaixamento significativo nos ratings de longo prazo de Azul (AZUL4).
Os IDRs (Issuer Default Ratings) em moeda estrangeira e local foram reduzidos de ‘B-‘ para ‘CCC’, enquanto o rating em escala nacional caiu de ‘BB’ para ‘CCC’.
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De acordo com a Fitch, o rebaixamento dos ratings da companhia reflete um aumento no risco de refinanciamento da Azul e um perfil de fluxo de caixa consideravelmente mais fraco, especialmente em meio à depreciação do real.
Relembre as últimas notícias
No dia 15 de setembro, a aérea informou que ainda não firmou um acordo definitivo com os arrendadores de aeronaves para otimizar sua estrutura de capital.
A empresa, que tem discutido uma conversão de US$ 600 milhões de dívida em ações, destacou que as negociações estão em andamento e que os termos ainda podem ser alterados.
No comunicado, a empresa afirmava que “os termos e condições de uma eventual reestruturação ainda estão sujeitos a discussão e definição pelas partes envolvidas”.
Além disso, a Azul esclareceu que essas negociações não limitavam outras discussões ou alternativas para melhorar sua estrutura de capital.
Ipê Investimentos
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