A Azul (AZUL4) reportou nesta quinta-feira (14), teve um lucro líquido de R$ R$ 360,3 milhões no terceiro trimestre de 2024, o que reverte o prejuízo líquido registrado no mesmo período do ano passado, de R$ 1,279 bilhões.
No EBITDA (lucro antes juros), a companhia alcançou R$ 1,653 bilhões, representando, assim, uma margem de 32,2%, um aumento de 6,0% em comparação ao mesmo trimestre de 2023 e de 57,1% em relação ao trimestre anterior.
A receita operacional totalizou R$ 5,1 bilhões, crescimento de 4,3% ano a ano e de 22,9% em relação ao segundo trimestre de 2024.
Nesse sentido, o lucro operacional também bateu recorde, com R$ 1,027 bilhões, margem de 20%.
A demanda de passageiros (RPK) subiu 4,3%, acompanhando um aumento de 3,7% na capacidade (ASK), levando a uma taxa de ocupação de 82,6%.
O CASK (custo por assento-quilômetro) manteve-se estável, apesar do aumento de 8,6% no preço do combustível e da depreciação do real.
A companhia destacou a contribuição positiva das suas unidades de negócio, como Azul Viagens e Azul Cargo, que registraram crescimento expressivo no período. A princípio, a liquidez imediata foi de R$ 2,5 bilhões, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior.
Como está a dívida da Azul (AZUL4)?
No terceiro trimestre de 2024, a dívida bruta da Azul totalizou R$ 27,957 bilhões, uma leve redução de 0,5% em relação ao trimestre anterior, quando a dívida era de R$ 28,107 bilhões.
Essa redução ocorreu principalmente devido à apreciação do real frente ao dólar e ao processo de desalavancagem da empresa, que pagou R$ 1,4 bilhão em arrendamentos e amortizações de dívidas.