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Azul (AZUL4) se aproxima de acordo com arrendadores de aviões para abater dívida de US$ 600 mi, diz agência

Empresa tem enfrentado uma queda acentuada nas ações e uma situação financeira complicada, o que a especulações sobre uma possível recuperação judicial nos EUA

Azul
Imagem: Reprodução/Azul Linhas Aéreas Brasileiras | Imagem: Reprodução/Azul Linhas Aéreas Brasileiras

A Azul (AZUL4) está próxima de firmar um acordo com arrendadores de aviões para pagar cerca de US$ 600 milhões em dívidas, ao oferecer ações da companhia como parte do pagamento, segundo fontes informaram a agência Reuters.

A empresa tem enfrentado uma queda acentuada nas ações e uma situação financeira complicada, o que levou a especulações sobre uma possível recuperação judicial nos EUA, que a Azul tem negado.

Segundo a apuração da agência, as negociações estão avançando e um acordo pode acontecer em breve, com os arrendadores recebendo aproximadamente 20% das ações da Azul.

Sobretudo, a companhia já fez uma reestruturação em 2023, mas a crise financeira atual, agravada por fatores como a taxa de câmbio e desastres naturais, tornou necessária uma nova reestruturação.

Esclarecimento de ruídos

Recentemente, a Azul (AZUL4) prestou esclarecimentos à Comissão Valores Mobiliários (CVM) sobre especulações na mídia de uma possível recuperação judicial.

O jornal O Globo relatou que a companhia não planeja solicitar Chapter 11, mas está implementando o plano estratégico Eleva ou Azul 6.0, que visa melhorar a gestão de custos e eficiência operacional, com um aumento de R$ 1 bilhão em receita para 2025.

O CEO da Azul, John Rodgerson, afirmou que a empresa deve faturar R$ 20 bilhões este ano. A CVM questionou a veracidade dessas informações e por que a Azul não tratou o assunto via fato relevante.

Em resposta, a Azul esclareceu que as informações veiculadas se baseiam em dados já divulgados publicamente e destaca que não se trata de novas projeções, mas sim de uma tendência refletida nas suas comunicações anteriores.