Em comunicado ao mercado encaminhado nesta terça-feira (18), a Azzas 2154 (AZZA3) comunicou que, após consulta aos acionistas de referência Alexandre Café Birman e Roberto Luiz Jatahy Gonçalves, ambos esclareceram que “ no momento, não existe qualquer discussão em andamento sobre compra de participação ou sobre cisão ou segregacão de negócios da companhia“.
Ambos afirmaram que mantêm conversas frequentes sobre aprimoramento da governança corporativa e ajustes no acordo de acionistas vigente, mas reforçaram que “ não existe qualquer negócio celebrado entre eles“.
Na segunda-feira, 17 de março, a SpaceMoney repercutiu uma notícia veiculada pelo site Pipeline, do jornal Valor Econômico. Na referida matéria, foi informado que Alexandre Birman e Roberto Jatahy, tentavam renegociar suas posições na companhia, menos de oito meses após a fusão entre Arezzo e Grupo Soma.
Birman, CEO da Azzas (AZZA3), tem sido assessorado pelo Morgan Stanley e pelo Spinelli Advogados, de acordo com o periódico. Enquanto isso, Jatahy mantém representação pelo G5 e pelo Barbosa Mussnich. Uma das alternativas discutidas, de acordo com o site, tem sido a cisão das operações, mas o formato original foi descartado devido a possíveis passivos fiscais e à repercussão negativa no mercado.
No modelo em estudo, de acordo com o Pipeline, a Hering permaneceria no grupo Arezzo.
A Azzas 2154 registrou prejuízos financeiros desde a fusão, com aumento de dívida e queima de caixa. A ação da companhia registrou queda expressiva, em reflexo à falta de sinergia entre as lideranças.