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Banco do Brasil (BBAS3): Safra vê banco com grande desconto e forte distribuição de dividendos

Analistas mantiveram a classificação de compra para Banco do Brasil (BBAS3), com preço-alvo de R$ 61,00 por ação até o final de 2023

- Divulgação/BB
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De acordo com o Banco Safra, o Banco do Brasil (BBAS3) roda com um grande desconto em comparação com seus pares em uma comparação múltipla (3,8x P/E 23E vs. 7x da média dos principais pares privados) e com sua média histórica de 10 anos (de 6,4x).

Analistas ressaltam que a companhia apresenta um forte desempenho de crédito (especialmente no crédito rural e alguns segmentos para pessoas físicas), boa qualidade da carteira e deve apresentar números fortes para 2022.

Na avaliação de Safra, o outro aspecto positivo se relaciona ao dividend yield (considerado o seu baixo múltiplo e bom payout raio de aproximadamente 40%).

Analistas esperam que o BB distribua um dividend yield de 9,7% e 12,7% para 2022 e 2023, respectivamente.

Portanto, mantiveram a classificação de compra para Banco do Brasil (BBAS3), com preço-alvo de R$ 61,00 por ação até o final de 2023.

Veja os prós e contras de um investimento nas ações do Banco do Brasil, de acordo com o Banco Safra:

Vale a pena investir em BBAS3?

  1. Foco na lucratividade tem reduzido distância para bancos privados;
  2. Melhora no controle de custos;
  3. Forte presença no agronegócio;
  4. Baixos níveis de inadimplência e expansão de crédito mais prudente;
  5. Ampla presença no Brasil;
  6. Parcerias para alavancar escala e reunir conhecimentos.

Quais são os principais riscos de BBAS3?

  1. A frente política, pois a eleição de 2022 pode trazer incertezas sobre eventuais mudanças na alta administração;
  2. Risco macroeconômico, como desaceleração da atividade ou aumento da percepção de risco-país;
  3. Aumento do índice de inadimplência acima do esperado;
  4. Concorrência mais acirrada de outros bancos;
  5. Possíveis impactos de uma reforma tributária (a exemplo do imposto de renda sobre pagamentos de dividendos);
  6. Mudanças regulatórias (por exemplo, open banking, novos recursos de pix);
  7. Disrupção tecnológica; e
  8. Frente geopolítica, dado que o recente conflito no Leste Europeu pode impactar o agronegócio brasileiro, dadas as pressões de preços na cadeia produtiva.