Na segunda-feira, 26 de junho, analistas do BTG Pactual (BPAC11) reuniram-se com a equipe de Relações com Investidores do Banco do Brasil (BBAS3), representada por Janaína Storti e Marcelo Alexandre, para uma atualização sobre os recentes desenvolvimentos da instituição financeira.
Eduardo Rosman, Ricardo Buchpiguel e Thiago Paura admitiram estar menos animados com os papéis, após um rali de aproximadamente 50% no ano, mas reiteraram sua recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 61,00 em doze meses.
“Em suma, continuamos confortáveis com nossas projeções para este ano e vemos que não existem grandes razões para acreditar que o ROE do Banco do Brasil vai se deteriorar no curto prazo”, declararam os analistas.
O BTG Pactual avalia as ações como atraente e categorizam como “natural” o menor entusiasmo do que o visto no início do ano. Juntamente com o Itaú (ITUB4), o BB continua como a top pick sobre Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11).
Analistas dizem que o banco está novamente pronto para registrar um forte crescimento de empréstimos no segundo trimestre, embora o segundo semestre de 2022 seja complicado, devido a composições difíceis.
O ponto médio do guidance deste ano sinaliza um lucro líquido de R$ 35 bilhões (+10% ano a ano).
Em geral, analistas compartilham da visão de que o segmento rural impulsiona o crescimento de crédito. Com o lançamento do novo Plano Safra, o banco espera conseguir mais linhas de crédito a preços mais baixos, menores custos de financiamento, e, assim alimentar o crescimento dos empréstimos e as margens.
O BB espera ainda que maiores provisões ampliadas sejam compensadas por um NII expandido neste ano, além de projetar que o ciclo de flexibilização monetária deve vir a causar um impacto neutro sobre suas operações.