
A Braskem (BRKM5) reportou um terceiro trimestre muito em linha com o consenso e com a expectativa da XP: fraco. Por isso, a casa mantém sua recomendação neutra para os papéis da companhia.
O EBITDA ajustado ficou em R$ 921 milhões, alta trimestral de 31% “devido ao reconhecimento positivo de R$ 297 milhões de créditos fiscais do REIQ para os 9 meses do ano”, comenta a XP.
Na análise da casa, sem esse efeito, o EBITDA seria de menos 11% no trimestre.
Além disso, houve pagamentos de R$ 1 bilhão referente a Alagoas. Isso levou a um aumento da dívida líquida reportada, de US$ 4,8 bilhões para R$ 5 bilhões.
Mesmo assim, a empresa permanece com uma posição de caixa robusta, em US$ 3,4 bilhões e com uma dívida bruta de longo prazo de alto prazo de vencimento (12,3 anos) e de baixo custo (6,2% em dólar).
A Braskem informou a que a Adnoc apresentou uma nova proposta de participação de 35,3% da Novonor na Braskem (de 38,3%), de R$ 37,29/ação, que manteria a Novonor como acionista da Braskem (com participação de 3%) ao lado da Petrobras (36,1%).
“Nossa visão é cautelosa para a Braskem e vemos riscos para aqueles posicionados no nome em razão da expectativa de direitos de tag-along decorrentes de uma potencial M&A”, concluiu a XP.
Por volta das 11h05, desta quinta-feira (9), as ações BRKM5 operavam em alta de 13,83% a R$ 19,67.