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Braskem (BRKM5): Camex aumenta imposto de importação para 20% em produtos plásticos

Companhia acredita que isso trará um impacto positivo para a indústria química e petroquímica brasileira e ajudará a equilibrar o mercado

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A Braskem (BRKM3)(BRKM5)(BRKM6) comunicou nesta quinta-feira (19), que o Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou um aumento significativo no imposto de importação para diversos produtos da companhia. A taxa de importação será elevada de 12,6% para 20%, conforme a inclusão desses produtos na Lista de Elevações Tarifárias Temporárias por Desequilíbrios Comerciais Conjunturais da Camex.

O aumento tarifário afetará produtos como polietileno, polipropileno e policloreto de vinila.

Especificamente, o imposto será maior para polietilenos com densidade inferior a 0,94, outros polietilenos em formas primárias, copolímeros de etileno e acetato de vinila, além de copolímeros de etileno e alfa-olefina.

Além disso, serão incluídos polipropileno sem carga e copolímeros de propileno, bem como policloreto de vinila obtido por processo de suspensão.

Essa alteração será válida por um ano, a partir da publicação oficial no Diário Oficial da União ou da data especificada na publicação.

A Braskem acredita que o aumento do imposto trará um impacto positivo para a indústria química e petroquímica brasileira e ajudará a equilibrar o mercado e fortalecer a produção local.

Ruídos recentes

Recentemente, a companhia emitiu um comunicado ao mercado financeiro em resposta a um ofício no qual a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) solicitou esclarecimentos sobre uma matéria publicada no portal InfoMoney.

O ofício da autarquia faz referência a uma reportagem divulgada em 15 de setembro, que abordava as tentativas frustradas de venda da participação da Novonor (ex-Odebrecht) na petroquímica.

A reportagem, baseada em informações do colunista Lauro Jardim do jornal O Globo, indicava que os credores da empresa teriam iniciado a exploração de uma nova solução para a venda, com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o BTG Pactual (BPAC11) como intermediário nas negociações.