Em relatório publicado na quinta-feira (15), o UBS BB rebaixou a recomendação das ações de Braskem (BRKM5) de “compra” para “neutra”, simultaneamente ao corte de R$ 50,00 para R$ 30,00 sobre o preço-alvo das ações.
Embora esperassem a normalização da propagação, que analistas pensaram que isso aconteceria gradualmente ao longo de 2023, viu-se uma antecipação: em algumas semanas, durante o segundo semestre, como ocorreu (os spreads PE/PP encolheram cerca de 40% e20%, respectivamente, no 2S22 vs. 1S22).
Agora, estimam uma pressão contínua em até dois anos. Com isso, alegam não ver nenhum catalisador positivo para o caso de investimento, pois esperam um desempenho menor, que, por consequência, devem traduzem-se em dividendos mais baixos.
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Pensam também nos processos de desinvestimento da Novonor (ex-Odebrecht) – “um processo em andamento há algum tempo, sem avanços” – já que Petrobras permanece incerta, mas, por enquanto, sem impacto sobre as ações da Braskem.
“Partes relevantes do próximo governo têm afirmado que a integração entre as operações de refino e petroquímicas são uma tendência mundial e que a Petrobras deve aumentar os investimentos em vez de pagar altos dividendos”, pontuaram.
