A Brava Energia (BRAV3) divulgou nesta terça-feira (8), que teve uma produção total bruta de 71.087 boed (barris de óleo equivalente por dia) em março, uma leve queda de 0,9% em relação a fevereiro, quando foram produzidos 71.707 boed.
Segundo a empresa, essa retração foi impulsionada, principalmente, por paradas programadas para testes em Atlanta e limitações operacionais em Papa-Terra.
Apesar da leve redução no volume total, a companhia reforçou que manteve altos níveis de eficiência operacional em ativos como o Complexo de Recôncavo e Polo Potiguar.
Destaques operacionais
- A produção de petróleo em março totalizou 68.781 bbl/d, com os principais volumes vindos do Complexo Recôncavo (18.121 bbl/d), Papa-Terra (15.311 bbl/d) e Complexo Potiguar (12.028 bbl/d).
- Já a produção de gás natural foi de 2.306 kboe/d, com destaque para o Polo Manati, que segue em fase de retorno e deverá ser retomado em abril, após autorização da ANP.
- O FPSO Atlanta atingiu “alta eficiência operacional”, segundo a Brava, mesmo com as paradas para testes. A conclusão da conexão dos poços 4H e 5H está prevista ainda para abril, enquanto os poços 2H e 3H devem entrar em operação em junho.
Ativos da Brava
- Papa-Terra teve desempenho impactado por dias planejados de vazão reduzida, enquanto passa por ajustes nos sistemas de otimização de produção.
- Polo Potiguar mantém atividades de recuperação de poços e injeção de vapor em andamento.
- Complexo do Recôncavo segue com alta eficiência operacional, mesmo com manutenção prevista.
- Manati, por sua vez, teve o pedido de retomada de produção submetido à ANP em março e deve voltar a operar ainda neste mês.