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Brava Energia (BRAV3), ex-3R Petroleum (RRRP3), interrompe produção em Papa Terra após pedido da ANP

Produção do campo Papa Terra estava estabilizada em cerca de 15 mil barris de óleo equivalente por dia. Agência busca informações sobre sistemas operacionais da plataforma

3R Petroleum
Divulgação/Reprodução

A Brava Energia (BRAV3), ex-3R Petroleum (RRRP3), comunicou nesta quinta-feira (5), que interrompeu a produção no Campo de Papa Terra, em atendimento a uma requisição da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para informações sobre sistemas operacionais da plataforma.

A princípio, a produção do campo havia retomado em 29 de agosto, após uma parada programada para manutenção iniciada em maio, parte de uma campanha de revitalização de equipamentos para aumentar a eficiência, confiabilidade e segurança operacional do ativo.

Desde então, a produção estava estabilizada em cerca de 15 mil barris de óleo equivalente por dia, utilizando seis poços (PPT-12, PPT-16, PPT-17, PPT-22, PPT-37 e PPT-50), enquanto o poço PPT-51 segue em intervenção para troca de bomba.

Marca nova

Recentemente, a 3R Petroleum anunciou que sua nova marca se chama Brava Energia. A partir de 9 de setembro, as ações da petroleira ganharão o código BRAV3 na B3.

A princípio, essa mudança de marca reflete a nova fase da empresa após a fusão com a Enauta e visa destacar a brasilidade e o compromisso com resultados eficientes.

“O nome Brava Energia reforça a brasilidade da companhia e a bravura de nossa equipe,” afirmou Décio Oddone, CEO da empresa.

Recomendação

Dado os desempenhos recentes e as mudanças, o Itaú BBA revisou suas estimativas para a 3R Petroleum (RRRP3), mantendo uma recomendação de desempenho superior e ajustando o preço-alvo para R$ 47,00 por ação até o final de 2025.

Isto é, a casa prevê um potencial de alta de mais de 80% quanto ao valor atual das ações (R$ 24,65).