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BRF (BRFS3) cai 4,5%: Goldman Sachs destaca que preços internacionais seguem pressionados

A companhia registrou um prejuízo líquido de R$ 1,024 bilhão no primeiro trimestre deste ano

- Divulgação
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A BRF (BRFS3) registrou um prejuízo líquido de R$ 1,024 bilhão no primeiro trimestre deste ano, queda de 35,2% em relação às perdas líquidas de R$ 1,58 bilhão apuradas em igual intervalo de 2022.

Para o Goldman Sachs, a companhia reportou mais um trimestre fraco, com geração de FCF (sigla em inglês para fluxo de caixa operacional) negativa e EBITDA abaixo das expectativas. 

No Brasil, a companhia sobressaiu com alta, por conta de uma precificação resiliente, seugndo o GS. Já no mercado internacional, as margens continuaram pressionadas.

"Embora reconheçamos que os custos mais baixos dos grãos podem melhorar significativamente a lucratividade no futuro, acreditamos que os casos recentes de HPAI selvagem no Brasil podem colocar em risco uma parte significativa da receita da BRF", pontuam os analistas do Goldman. 

Após os resultados, o GS espera reação negativa nos papéis da companhia. Nesta terça-feira (16), os papéis caíam 4,51%, a R$ 6,98, por volta de 10:39. 

O Goldman Sachs permanece com classificação neutra sobre os papéis ordinários da BRF, com preço-alvo de R$ 10,70, uma potencial valorização de mais de 50%.