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BRF (BRFS3): como a empresa pode se beneficiar da gripe aviária que afeta as Américas?

Brasil estaria livre de riscos sanitários trazidos pelo evento, devido a fortes medidas de biossegurança, afirmou o Bradesco BBI

Entrada da Unidade de Chapecó (SC) da BRF - Divulgação/BRF
Entrada da Unidade de Chapecó (SC) da BRF - Divulgação/BRF

A Associação de Proteínas do Brasil organizou na tarde de terça-feira (20) um webinar sobre a gripe aviária e forneceu descobertas sobre o caso no México.

Investidores monitoram os riscos para o Brasil, já que casos de gripe aviária foram recentemente encontrados no Chile, Equador, Venezuela, Colômbia e Peru, após infecções na Ásia, Europa e América do Norte.

Mas, de acordo com o Bradesco BBI, o Brasil estaria livre de riscos sanitários trazidos pelo evento e a BRF (BRFS3) pode se beneficiar da ocasião, devido a fortes medidas de biossegurança, apesar do fluxo de aves migratórias.

Isso permitiu ao Brasil, por exemplo, se beneficiar do aumento das exportações de frango, já que outros países foram forçados a abater aves para evitar
contaminação adicional ou forçados a impor limitações às exportações.

Segundo uma consultoria, a produção mundial de frango deve crescer 1% tanto em 2022 e 2023, abaixo da taxa histórica de 2,5%, devido aos impactos negativos da gripe aviária.

Analistas reforçaram que vão continuar a monitorar os riscos relacionados a esta doença na América do Sul. Em um cenário hipotético de casos encontrados em aves, mas não em bandos comerciais, dizem entender que nenhuma restrição comercial se aplicaria, pois isso foi a situação observada em outros países contaminados.

E, por fim, mantiveram a recomendação outperform para BRF (BRFS3), com preço-alvo de R$ 24,00.