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BRF (BRFS3): venda mesmo com o aporte de R$ 4,5 bilhões, recomenda Goldman Sachs

Analistas ressaltam manter-se cautelosos com os papéis, sobretudo com casos de gripe aviária no Brasil

Entrada da Unidade de Chapecó (SC) da BRF - Divulgação/BRF
Entrada da Unidade de Chapecó (SC) da BRF - Divulgação/BRF

Por apresentar maiores riscos em sua cobertura no setor de frigoríficos, o Goldman Sachs reiterou sua recomendação de venda para as ações de BRF (BRFS3), ao preço-alvo de R$ 6,20 por ação, mesmo com o aporte de R$ 4,5 bilhões em vias de efetivação.

Analistas ressaltam manter-se cautelosos com os papéis, sobretudo com a gripe aviária. Thiago Bortoluci, que assina o relatório do banco norte-americano, diz ver crescentes riscos de um possível contágio para as unidades comerciais.

Na avaliação do Goldman Sachs, o contágio, por consequência, poderia acarrentar em restrições temporárias de comércio.

Bortoluci relembra que a BRF (BRFS3) deriva 24% de suas vendas das exportações de frango do Brasil.

As pressões de suas operações no exterior, somadas a alta alavancagem e a geração negativa de fluxo de caixa livre, pesam sobre a perpectiva do Goldman Sachs para os papéis.