Na terça-feira (23), a Camil (CAML3) informou a aquisição da Mabel e o licenciamento da marca Toddy. No dia seguinte, 24 de agosto, a empresa informou que desembolsou para o negócio cerca de R$ 153 milhões pagos em dinheiro.
Para o Itaú BBA, o movimento se alinha à estratégia da empresa e, do ponto de vista qualitativo, a transação faz sentido. Analistas elogiaram a empresa como uma boa alocadora de capital e afirmam ser provável que este tenha sido um bom negócio.
Eles afirmam que a aquisição deve gerar valor no longo prazo e que a empresa parece apostar em outra reviravolta, dada a recente aquisição de Santa Amália e resultados acima do esperado após o início do processo de turnaround.
Pontuam que a empresa parece confiante em sua capacidade de melhorar vendas e marketing para recuperar o valor da marca Mabel.
Entretanto, se as margens de equilíbrio não forem alcançadas no primeiro ano, a aquisição pode tornar-se prejudicial ao EPS, embora espere-se que gere valor no longo prazo e vê-lo como complementar ao atual portfólio.
O Itaú BBA mantém recomendação outperform, com preço justo de R$ 13,00 para CAML3.